Acreditar que vale a pena ousar, pois a mediocridade é doce e fácil demais. Acreditar que renunciar não é melhor do que alegrar-se e que todos nascemos para sermos mais felizes do que em geral somos. Eu, embora não pareça, sou assim: não tenho a presunção da simplicidade. Ardo na minha contradição,desabrocho na minha dúvida, faço da vida um presságio e da verdade um pressentimento.
Apesar de todos os medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura liberdade. Prefiro a loucura à realidade,e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Pelo menos assim quero fazer: o que explode o ponto e arqueia a linha,e traça o contorno que ele mesmo há de romper. Desculpem, mas preciso lhes dizer:
Eu quero o delírio